História

O Coro Académico da Universidade do Minho (CAUM) é uma associação cultural sem fins lucrativos. O CAUM é um dos grupos mais antigos da Universidade do Minho, tendo iniciado as suas atividades em janeiro de 1989, com o nome de Grupo Coral da Associação Académica da Universidade do Minho, e, desde então, desenvolvido um trabalho de prática e divulgação da música de todas as épocas, em especial da música portuguesa. Foram já mais de quatro centenas de concertos e atuações por todo país e pelo estrangeiro, pelos quais passaram mais de seiscentos coristas, das quais se destacam a estreia televisiva do CAUM transmitida em direto pela RTP1 durante a cerimónia do Estádio Municipal de Braga (2003), na qual se interpretou “A Portuguesa” perante 30 mil pessoas. Adicionalmente, no âmbito da comemoração dos 15 anos de existência deste grupo cultural, o CAUM atuou em direto no programa “Praça da Alegria” da RTP1 (2004). Em junho de 2005, o seu trabalho em prol da cultura foi reconhecido na cerimónia dos galardões “A Nossa Terra”, ao ser distinguido com o galardão “Associação Cultural e Recreativa”. Desde a sua fundação, em janeiro de 1989, até agosto de 2004, o CAUM foi dirigido de forma exemplar por Fernando C. Lapa, que deixou, no coro, a distinção das suas qualidades musicais e humanas. Entre abril e dezembro de 2005 a regência do CAUM foi assumida por Magna Ferreira tendo, em janeiro de 2006, sido assegurada por Rui Paulo Teixeira (que já tinha desempenhado as mesmas funções entre outubro de 2004 e março de 2005) até dezembro de 2017. Nessa mesma data, Sílvio Cortez assumiu a direção musical do CAUM, que desempenhou até outubro de 2022, quando Cosme Campinho passou a dirigir o Coro.

Traje

Enquanto Coro Académico da Universidade do Minho, nas atuações todos os coristas apresentam-se com o Traje Académico da Universidade do Minho (com exceção do tricórnio), envergando o brasão do CAUM cosido no braço esquerdo do casaco e transportando uma capa vermelho escuro com o respetivo brasão dourado, para transporte de partituras.

Adicionalmente, os coristas efetivos, sobre o ombro direito colocam o coralinho.

Emblema

O escudo representa o peito, ou coração, que alberga a alma (simbolizada pela flor). A estrela no seu centro representa o espírito contido dentro da alma, sob forma de centelha ou semente. Do coração nasce a criação artística, flui o cântico (pauta/livro) – que é a atividade essencial do coro. Acima do escudo, o elmo (cabeça) representa o espírito, ignizado pela inspiração vinda do íntimo e pela inspiração vinda do exterior. O trovão, por sua vez, simboliza a combinação da alma e do espírito (uma inspiração que toca tanto o coração como a cabeça). O fogo de Prometeu (dourado) arde no interior da Universidade do Minho (vermelho) e no sangue do Jacinto (vermelho), expressando-se sob a forma de cântico coletivo (caum).

Coralinho

Aquando da passagem de associado caloiro a associado efetivo, o caloiro recebe o coralinho, símbolo do empenho, dedicação e trabalho árduo da sua caminhada enquanto caloiro. É um símbolo de mérito, de finalização de uma etapa e concretização eficaz de todo o seu esforço. No entanto, é também símbolo de uma nova etapa, de novas responsabilidades e obrigações para com o CAUM, uma etapa em se sentirá o verdadeiro “peso” deste elemento. O coralinho é uma peça em linho que recai sob ombro direito, por cima do casaco do traje. Em toda a volta, vê-se um recorte preto e, na frente, encontra-se o anterior logótipo do CAUM, símbolo das raízes de todo e qualquer membro desta organização.

Diretor Artístico

Maestro Cosme Campinho

Natural de Barcelos, realizou os seus estudos musicais na Academia de Música de Barcelos,
no Conservatório de Música do Porto e na Universidade do Minho, onde concluiu o Mestrado em Ensino de Música – variante de Direção Coral.
É docente de Educação Musical no ensino básico, e de Formação Musical e Classes de Conjunto no Ensino Vocacional.
Em 1996 iniciou os seus estudos de Direção Coral, tendo trabalhado, nesta área, com os maestros
Gerard Doderer, Edgar Saramago, Artur Pinho Maria, John Roos, Gary Graden, Magna Ferreira, Vítor Lima e Jorge Mata.
Dirigiu de 2001 a 2006 o Coro do Instituto de Estudos Superiores de Fafe. Fundou e dirigiu o Coro de Pais AMVC.
É maestro titular do Coro CANTACELLIS e do Coro Juvenil de Perelhal, Barcelos.
É convidado regularmente para desempenhar funções de direção artística em diferentes eventos promovidos por entidades como associações culturais, grupos de teatro e autarquias.
É, desde 2013, o responsável musical do PA – Projeto Artístico. Este evento anual é promovido pelo Pelouro da Juventude da Câmara Municipal de Barcelos e engloba várias vertentes como
Festival da Canção, Festival de Bandas, Noite de Fados, Encontro de Coros, entre outros.
É maestro do Coro Académico da Universidade do Minho desde outubro de 2022.